O governador da Bahia, Jaques Wagner, viajou na terça-feira para Roma, na Itália, onde irá se integrar a uma delegação que se encontrará com o Papa Bento 16. Essa visita poderia ser bem vista em qualquer outra situação, no entanto gerou críticas devido aos sérios problemas enfrentados pelo estado: greve dos professores, pior seca dos últimos 43 anos e o indicativo de greve dos policiais civis. O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) criticou a postura do governador em pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira.
“Toda vez que o nosso estado está passando por alguma situação grave o governador se afasta. Nós sabemos que viagem pode ser adiada e esse não era o momento correto para se afastar da Bahia”, critica o parlamentar. De acordo com o deputado, uma das consequências negativas da viagem do governador é o choque entre a opinião do executivo e das pessoas que são delegadas para assumir funções na sua ausência. “Quando o governador se afasta ele delega funções, entretanto nem sempre ele aceita as decisões que são tomadas. Um exemplo foi a assinatura do acordo para o reajuste dos professores, que ele não quis reconhecer. Então, se ele não aceita outras opiniões não deveria sair neste momento, pois deverá atrasar as negociações, principalmente com os docentes”, afirma Geilson. (Política Livre
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