O líder do movimento grevista da Polícia Militar, em janeiro, o ex-soldado Marco Prisco, não obteve o mesmo sucesso que conquistou na Assembleia Legislativa – durante o motim da PM – com os professores da rede estadual de ensino. Em meio aos discursos exaltados dos docentes, que decidiram manter a paralisaçãoque já dura mais de dois meses, ele arrebatou o microfone e declarou apoio à manifestação. “Minha mulher também é professora estadual e também está com o salário cortado há dois meses. A greve de vocês é justa e vocês não podem amolecer diante desse governador”, opinou Prisco. A multidão, em caminhada animada para a Secretaria de Educação do Estado, deu de ombros. Como prêmio de consolação, conseguiu arrancar o aplauso de menos de meia dúzia de educados integrantes da plateia. Abordado pelo Bahia Notícias após o fiasco, Prisco fugiu pela tangente: “ainda não posso dar entrevista”. O ex-bombeiro –que teria cometido atos de terrorismo na paralisação
policial – foi expulso da corporação acusado de invadir o 8º Batalhão da PM e tentar matar um superior. Agora ele está às voltas com a Justiça para ser readmitido. Até lá, ensaia se candidatar a vereador soteropolitano pelo PSDB. (Fonte e Foto: Bahia Notícias) 
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