Petrobras inaugura plataforma construída em estaleiro baiano

A presidente Dilma Rousseff chega na manhã desta sexta-feira, 13, à Bahia para participar do batismo da plataforma P-59, construída no canteiro de obras da Petrobras em São Roque do Paraguaçu, no município de Maragojipe, a 155 km de Salvador. Com um investimento de aproximadamente US$ 360 milhões (R$ 734 milhões), o equipamento, que deve ser lançado ao mar em setembro, marca a retomada da estatal na produção de plataformas deste tipo após um intervalo de três décadas.

Antes do batismo, Dilma vai participar do lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), cuja construção receberá um investimento privado de R$ 2 bilhões. Em abril deste ano, o EEP assinou uma carta de intenções com a Sete Brasil para a construção de seis sondas de perfuração que serão utilizadas pela Petrobras para a exploração do pré-sal.

A presidente da República estará acompanhada dos ministros de Minas e Energia, Edson Lobão, dos Transportes, Paulo Passos, e da Comunicação Social, Helena Chagas, além da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. “A Petrobras não é construtora de sondas, é usuária. Mas no esforço de fomentar a indústria, embarcou na missão de construir como nunca se viu antes no Brasil”, destaca o  gerente-geral de construção e manutenção de poços e sondagem autoelevatória da Petrobras,  José Venâncio Lima Cardoso Júnior. Neste sentido, ele destaca a importância do batismo do equipamento, que foi construído pelo consórcio formado pela Odebrecht, UTC e Queiroz Galvão. Com a construção dos equipamentos, considerada bem-sucedida pela Petrobras, e o início das obras para a implantação do EEP, a expectativa é que a região de Maragojipe confirme a vocação para o desenvolvimento da indústria naval. No pico de obras, o canteiro da Petrobras chegou a empregar 2,6 mil pessoas diretamente e 10 mil indiretamente. Hoje, o local emprega mil pessoas.