quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Diagnosticada doença de múmia de 500 anos

Uma garota inca que viveu 500 anos atrás estava com uma infecção pulmonar bacteriana pouco antes de morrer, relatam os cientistas que examinaram a múmia.
A menina – acredita-se que tinha 15 anos – foi sacrificada pelos incas dos Andes no topo do Llullaillaco, vulcão de mais de 6.700 metros que fica na província de Salta, na Argentina, afirmou Angelique Corthals, antropóloga forense da Universidade da Cidade de Nova York. Ela tinha uma enorme ferida em uma das pernas, o que fez Corthals acreditar que talvez estivesse doente quando foi enterrada viva, porém inconsciente, no topo da montanha.
Corthals e seus colegas usaram uma técnica denominada proteômica para comparar as proteínas que encontraram na múmia com grandes bancos de dados do genoma humano. O perfil proteico da múmia corresponde ao de uma pessoa com infecção respiratória crônica, afirmou Liliana M. Davalos, bióloga evolutiva da Universidade Stony Brook e também autora do estudo.

“Pela primeira vez isso é realizado em uma múmia antiga”, afirmou Davalos. “Essa técnica é utilizada de maneira rotineira em pacientes com câncer e possui diversas aplicações nas doenças humanas, mas não tinha sido aplicada em um trabalho arqueológico.”

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