O gorila Kesho, de 13 anos, e irmão mais novo Alf, de 9, cresceram juntos no Zoológico de Dublin, na Irlanda, mas não se viam há quase três anos. Os dois se reencontraram no Longleat Safari, na cidade de Wiltshire, na Inglaterra, e mataram a saudade com um forte abraço. De acordo com o site “Mail Online”, os irmãos se reconheceram imediatamente, apesar de Kesho estar com o visual bem diferente. Eles se separaram em 2010, quando o irmão mais velho foi enviado para um zoológico em Londres, como parte de um programa de reprodução. Depois de algum tempo e diversas tentativas de reproduzir a espécie, os especialistas descobriram que Kesho é infértil, e ele foi enviado ao encontro de Alf. Mas o tempo que passou em companhia feminina provocou mudanças visíveis. O aumento do nível de testosterona produziu uma mancha prateada em Kesho. O gorila ganhou muito peso. A cabeça dele também cresceu bastante, assim como o pescoço. As mudanças são identificadas com facilidade, quando Kesho é comparado com o irmão, bem menor.
- Não tínhamos certeza de que os irmãos se reconheceriam. Mas deu para ver que se reconheceram nos olhos deles, assim que se encontraram - contou Mark Tye, funcionário do zoológico. - Eles ficaram se tocando através da jaula que os separava temporariamente, e não houve sinais de agressão. Os animais ficaram separados nas jaulas por 24 horas, para que os cuidadores do zoo estudassem as reações, e só depois conseguiram se abraçar.
- Eles estavam muito animados - garantiu Mark. - É bastante incomum ver esse tipo de comportamento infantil em um gorila prateado - disse ele, se referindo a Kesho. Segundo Mark, os irmãos têm um vínculo muito forte. Mas caso tivessem se estranhado, os dois entrariam em confronto. Provavelmente seriam agressivos um com o outro.
- É ótimo para Alf ter um irmão mais velho para cuidar dele e ensinar. E Kesho parece estar curtindo muito ser o centro das atenções. É muito satisfatório ver isso - afirmou Mark. Kesho e Alf viverão juntos em uma área nova construída para os gorilas, no Longleat Safari. O investimento para reproduzir o habitat deles custou cerca de R$ 9,5 milhões. (G1)
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