O governo do estado afirma, com base em auditorias, que além de não haver prestação de serviço de forma adequada, que há 414 multas expedidas pela Agerba contra a TWB que, juntas, somam mais de R$ 2,2 milhões. A maioria por atraso e não cumprimento de horário dos ferries. A empresa contesta e chegou a entrar na justiça com pedido liminar contra as penalidades pecuniárias em julho desse ano, se dizendo “perseguida” pela agência reguladora. O desembragador Gesivaldo Britto, plantonista na ocasião, deferiu o pedido. A Agerba recorreu e o processo tramita no Tribunal de Justiça. Segundo a TWB o argumento da “perseguição” está relacionada a multas por atrasos quando a embarcação estaria no limite de horário previsto ou, ainda, fiscais que entram na embarcação para verificar a limpeza antes mesmo do desembarque completo dos passageiros, para proceder à higienização do local.
“A Agerba nunca perseguiu ninguém nem qualquer empresa. Eles não limpam o barco, só após duas viagens. E atrasam o embarque para encher de passageiros”, diz o diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa. A TWB responde: “Quem afirma a perseguição é o próprio desembargador que traz a decisão”. O vice-governador e secretário da Infraestrutura, Otto Alencar, explicou que, após a anulação do contrato com a TWB, o primeiro passo será a contratação emergencial de uma empresa para operar, por seis meses, o sistema. Logo depois, a Seinfra vai publicar o edital de licitação para contratar uma nova concessionária para administrar o sistema ferry boat. “O Estado cumpriu com todos os itens de sua responsabilidade. Já a TWB descumpriu o contrato”, disse Alencar. (A Tarde)
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