domingo, 27 de maio de 2012

MEC condena greve nas universidades



 
O MEC (Ministério da Educação) condenou a greve dos professores das universidades federais. Em nota, o ministério considerou o movimento precipitado e negou que o piso salarial dos professores seja R$ 557,51, como informou o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Segundo o MEC, apenas 180 professores de um total de 70 mil recebem R$ 1.597,92 por uma jornada de apenas 20 horas. “Com o aumento de 4% mais a incorporação das gratificações, o menor salário para um professor, sem nenhum titulo de pós-graduação (doutorado, mestrado ou qualquer especialização) com uma jornada de 40 horas é R$ 2.872,85. Um professor com dedicação exclusiva e título de doutorado recebe um mínimo superior a R$ 7 mil”, disse, no texto, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins.
De acordo com o ministério, o reajuste de 4% acordado com os sindicatos foi cumprido por medida provisória e publicada no Diário Oficial da União no dia 14. O MEC argumenta que esse reajuste foi definido antes da deflagração do movimento grevista, e com efeito retroativo a março. Quanto ao Plano de Carreira, as negociações se desenvolvem no âmbito do Ministério do Planejamento, e sua implementação é para 2013, diz o Ministério da Educação. A greve nacional das universidades federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua até que o governo apresente uma proposta para análise da categoria. (Band)

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