O motorista da carreta envolvida na batida que matou 11 pessoas na BR-324, em Candeias, região metropolitana de Salvador, prestou depoimento na delegacia da cidade na manhã desta sexta-feira (6), três dias após o acidente. Valdeci Luís da Cunha, de 57 anos, disse à polícia que se afastou do local após a chegada das primeiras equipes de socorro porque teve medo de ser linchado por populares que se aproximavam. Antes, ele sinalizou a pista para evitar que outros veículos atropelassem as vítimas que caíram na rodovia. O motorista da van permanece internado em estado grave no Hospital do Subúrbio.
Ele contou sua versão ao titular da delegacia de Candeias, Wiliam Achan. De acordo com o investigador, o motorista disse que, pelo impacto da batida, acredita que a van estava em alta velocidade. Os dois veículos foram periciados por técnicos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) no dia do acidente. O prazo para o resultado do laudo é de 30 dias. Segundo o investigador, o homem diz não sabe exatamente o que aconteceu na hora do acidente porque foi surpreendido com a batida. Valdeci afirmou que trabalha há 31 anos dirigindo carretas e nunca se envolveu em um acidente. Ele saiu de Minas Gerais, onde mora, levando a carga que seria entregue em Simões Filho. No caminho, a van que fazia o transporte clandestino de passageiros bateu atrás da carreta. Segundo ele, o fluxo de veículos no trecho do acidente era tranquilo e a pista estava seca, por volta das 5h20 da manhã de terça-feira (3). (G1)
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